SANTIAGO, 9 Set 2007 (AFP) - Cerca 150 pessoas foram presas nas manifestações que marcaram neste domingo o aniversário do golpe de Estado de 1973 que derrubou Salvador Allende, na primeira comemoração que ocorre depois da morte do ex-ditador Augusto Pinochet, em dezembro de 2006.
Os manifestantes se reuniram na Praça dos Heróis, no centro de Santiago, com a intenção de ir até o palácio presidencial de La Moneda para prestar uma homenagem a Allende, que se suicidou ali no dia do golpe, em 11 de setembro de 1973.
Cerca de 1.500 efetivos policiais cercaram o palácio presidencial, em uma grande mobilização que incluiu a polícia montada, o que impediu os manifestantes de se aproximarem.
As autoridades proibiram a passagem pelo lugar, depois que, no ano passado, uma bomba explodiu em uma das janelas do edifício, que foi bombardeado pelo ar e pela terra durante o golpe militar.A passeata, que apesar de tudo transcorreu de forma pacífica, foi desviada por ruas adjacentes e tinha como ponto final o memorial do Cemitério Geral de Santiago, que recorda as cerca de 3.000 vítimas, entre mortos e desaparecidos, deixadas pela ditatuda de Pinochet.
A manifestação, que é realizada todos os anos, foi convocada pelo Partido Comunista e organizações de defesa dos direitos humanos.
Entre os manifestantes presos, figuram duas dirigentes do Grupo de Familiares de Detidos e Desaparecidos (AFDD), Mireya García e Viviana Díaz, que foram detidas por tentar se aproximar do palácio presidencial.
[UOL, Últimas Notícias, 09/09/2007]
Os manifestantes se reuniram na Praça dos Heróis, no centro de Santiago, com a intenção de ir até o palácio presidencial de La Moneda para prestar uma homenagem a Allende, que se suicidou ali no dia do golpe, em 11 de setembro de 1973.
Cerca de 1.500 efetivos policiais cercaram o palácio presidencial, em uma grande mobilização que incluiu a polícia montada, o que impediu os manifestantes de se aproximarem.
As autoridades proibiram a passagem pelo lugar, depois que, no ano passado, uma bomba explodiu em uma das janelas do edifício, que foi bombardeado pelo ar e pela terra durante o golpe militar.A passeata, que apesar de tudo transcorreu de forma pacífica, foi desviada por ruas adjacentes e tinha como ponto final o memorial do Cemitério Geral de Santiago, que recorda as cerca de 3.000 vítimas, entre mortos e desaparecidos, deixadas pela ditatuda de Pinochet.
A manifestação, que é realizada todos os anos, foi convocada pelo Partido Comunista e organizações de defesa dos direitos humanos.
Entre os manifestantes presos, figuram duas dirigentes do Grupo de Familiares de Detidos e Desaparecidos (AFDD), Mireya García e Viviana Díaz, que foram detidas por tentar se aproximar do palácio presidencial.
[UOL, Últimas Notícias, 09/09/2007]
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